Viva Maria saúda as trabalhadoras e trabalhadores desse nosso Brasil que acabaram de comemorar o 1º de maio com feriado e o aumento do salário mínimo, que passou de R$1.302  para R$1.320. Com esse reajuste, houve um aumento real de mais de R$ 30 no piso em relação ao valor de R$ 1.212, que foi pago aos trabalhadores ao longo de 2022.  Vale lembrar que esse aumento é cinco vezes maior do que o aumento real visto no primeiro ano do governo Bolsonaro.

Dito isso, está na hora da gente ouvir uma categoria profissional que até na Constituição de 1988 foi discriminada. Falo das trabalhadoras e trabalhadores domésticos que têm na liderança da amiga Luiza Batista, coordenadora geral da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas, Fenatrad, uma importante referência.

Na segunda-feira , pelo whatsApp, a caminho de Brasília, ela teve  a oportunidade de reforçar o convite para que, nesta terca-feira (2), estejamos com ela e tantas outras companheiras de luta na sessão solene da Câmara dos Deputados que, dentre outras coisas, festeja as conquistas dessa categoria que tem na data de 27 de abril o seu 1º de maio.

Em memória, queremos lembrar da ativista pernambucana Lenira de Carvalho,  fundadora do Sindicato das domésticas na região metropolitana do Recife. Com altivez cidadã, ela foi capaz de contestar o Dr. Ulysses Guimarães durante o trabalho constituinte. Luiza Batista relembra as palavras do então Presidente da Assembléia Nacional Constituinte.

Apesar da abordagem de Lenira junto ao Dr. Ulysses, as domésticas só em 2013, com o apoio da Presidenta Dilma, conseguiram que o Congresso Nacional aprovasse a chamada PEC das domésticas. E assim se passaram 10 anos. Luiza Batista avalia essa primeira década da PEC das Domésticas.